O Japão está experimentando um aumento significativo no número de residentes estrangeiros, representando atualmente cerca de 2,7% da população total.
Este aumento, que inclui pessoas que fogem de conflitos e perseguições, traz consigo oportunidades e desafios únicos para a sociedade japonesa.
Embora seja cada vez mais comum ver estrangeiros vivendo no Japão, o preconceito ainda é uma realidade.
O discurso de ódio contra os curdos, por exemplo, destaca a importância de proteger os direitos humanos e promover a aceitação e a coexistência.
Os esforços dos governos locais, como a cidade de Oizumi em Gunma, são louváveis. Eles estão adotando medidas para integrar os estrangeiros, incluindo a contratação de funcionários que falam línguas estrangeiras e a oferta de aulas de japonês.
No entanto, a questão da imigração vai além das fronteiras locais. O Japão precisa de uma abordagem abrangente para lidar com a crescente população estrangeira.
Isso inclui expandir as indústrias que podem empregar estrangeiros e rever os sistemas de formação técnica para garantir a segurança e os direitos humanos dos trabalhadores.
O Japão está se tornando uma “sociedade de imigração” e precisa enfrentar essa realidade de frente.
É crucial que o país promova ativamente o intercâmbio cultural e a compreensão mútua para construir uma sociedade coesa onde japoneses e estrangeiros possam viver juntos e se respeitar mutuamente.
Fonte: Mainichi Shimbun